Analisa o estado atual e a evolução previsível das políticas e estratégias de segurança e defesa, bem como o quadro de relacionamento externo, que decorre de iniciativas de cooperação regional ou internacional. Acompanha os desenvolvimentos decorrentes das ameaças nacionais e internacionais tais como: a proliferação de armamentos, a questão nuclear, o terrorismo, a segurança energética e ameaças híbridas e no espaço cibernético. Analisa também a dimensão normativa da segurança global no que respeita à intervenção humanitária, responsabilidade de proteger, segurança humana, direitos humanos, interdependência securitária e cooperação internacional.
Analisa o conjunto de políticas, doutrinas, instituições e capacidades empregues na resolução de desafios e na contenção de ameaças internacionais no espaço transatlântico. Considera os desafios e ameaças regionais e o conjunto de respostas nacionais e da Aliança na gestão das mesmas. Promove o estudo sobre a evolução do relacionamento entre a comunidade transatlântica. Contempla vertentes da segurança e defesa regional na perspetiva do relacionamento intergovernamental no quadro da OTAN, das relações bilaterais com os EUA e dos interesses de Portugal naqueles contextos de relacionamento político, bem como no quadro de relações de cooperação entre a OTAN e a União Europeia.
Dedica-se à investigação dos desenvolvimentos europeus no quadro das instituições, da política externa, de segurança e defesa da União Europeia e analisando-as no plano dos conceitos, das políticas, das estratégias, das capacidades e das missões e operações internacionais da União. Considera ainda a relação entre segurança interna e internacional da UE, nomeadamente no que respeita aos fenómenos das ameaças híbridas, da ciber segurança, do combate à radicalização violenta, da proliferação, das pandemias, do terrorismo e impacto das alterações climáticas. Acompanha os desafios que se colocam à democracia, ao multilateralismo e aqueles decorrentes da expressão exacerbada dos nacionalismos com implicações sobre o projeto europeu. São também objeto de estudo as iniciativas bilaterais e multilaterais dos Estados Membros no contexto da segurança e defesa europeia.
Desenvolve investigação no contexto regional africano no quadro da conflitualidade, da diplomacia preventiva, da cooperação na área da defesa, do nexus segurança e desenvolvimento, da gestão de crises, dos processos de reforma do setor de segurança e do desarmamento, desmobilização e reintegração. Acompanha o desenvolvimento de várias parcerias regionais multilaterais e bilaterais de cooperação nos domínios da segurança e defesa. Monitoriza as diversas ações e programas de reabilitação de instituições locais, administração política, judicial, militar e penal em situações de pós crise e pós conflito.
Dedica-se ao estudo de uma estratégia nacional numa perspetiva multidisciplinar, considera as dimensões da segurança e defesa na perspetiva dos fatores de poder do Estado, a evolução dos interesses e objetivos nacionais num quadro de relacionamento global e interdependente. Analisa o atual e previsível elenco de riscos e ameaças que se colocam à segurança nacional, equaciona prioridades, meios e respostas a cenários imediatos e de longo prazo onde os mesmos deverão ser empregues.
Desenvolve investigação sobre defesa nacional, enquanto política pública de cariz transversal e multissetorial provida pelo Estado Português, quer na conceção e planeamento nacional, quer no quadro dos compromissos assumidos no plano interno e internacional. Dedica-se à análise das teorias de políticas públicas, dos processos de decisão em matéria de política de defesa nacional, das estratégias de implementação, acompanha a evolução das perceções da opinião pública sobre defesa nacional e afere o impacto da questão da igualdade de género.
Avalia o impacto da revolução tecnológica decorrente da transformação digital no contexto da defesa, considerando o impacto da introdução de tecnologias digitais na segurança e defesa nacional, na formulação da política de defesa e na condução da gestão de crises e conflitos. Dedica-se à análise do impacto político, tecnológico, económico e social, bem como às suas consequências no ciberespaço, na gestão da informação, na interoperabilidade das capacidades e na coordenação nacional e cooperação internacional.