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Projetos em Curso

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​O futuro da Europa
Responsável Científico: Carlos Gaspar

A epidemia do coronavírus não transformou o sistema internacional, mas acelerou as tendências de mudança importantes. A erosão da ordem liberal multilateral e a dinâmica de fragmentação abrem caminho a uma divisão em esferas de influência centradas nas principais potências. Este projeto analisará as estratégias desenvolvidas pelos Estados Unidos, da China e da Rússia em relação à Alemanha, à França e à Grã-Bretanha naquele contexto. A reconfiguração dos equilíbrios centrais e as estratégias europeias das potências internacionais podem alterar os alinhamentos políticos regionais, assim como condicionar os modelos de ordenamento específicos da comunidade de segurança europeia.  

Horizonte 2030: A Turquia e a segurança Euro-Atlântica num mundo em Transformação
Responsáveis científicos: Domingos Jorge Fernandes Rodrigues e José Pedro Teixeira Fernandes

O sistema de segurança euro-atlântico está sujeito a crescentes tensões neste início de século XXI. A Europa e o Mundo de hoje são muito diferentes do final dos anos 40, quando o sistema foi originalmente concebido. Inicialmente, um ator importante no contexto OTAN, a Turquia, parece ter agora o seu interesse nacional e de segurança em divergência com os tradicionais parceiros da OTAN e da União Europeia. Assim, são objetivos principais deste projeto: (i) identificar as recentes transformações do interesse nacional e de segurança da Turquia ligadas às tendências em curso no Médio Oriente e no mundo, projetando-as até 2030; (ii) avaliar o impacto dessas transformações nas relações políticas e de segurança com os seus parceiros da NATO, delineando possíveis respostas às mesmas que garantam um elevado nível de segurança no espaço euro-atlântico.
​​A política externa de Donald Trump num mundo pós-liberal
Responsável científico: Vasco Rato

Com o fim do mandato presidencial de Donald Trump, urge considerar a forma como a sua administração respondeu à desagregação da ordem internacional liberal. Por vezes caótica e frequentemente em confronto com os aliados históricos dos Estados Unidos, a política de Trump é frequentemente caracterizada como uma resposta ad hoc a problemas conjunturais. Todavia, verifica-se uma maior consistência estratégica, e continuidade com as administrações presidenciais anteriores, do que por vezes se admite. Este projeto tem como objetivo principal considerar como é que a ordem internacional vigente, assente em regras criadas após 1945, se mostra inadequada para responder a fenómenos complexos como o da globalização, do ressurgimento da China e das recentes transformações tecnológicas. 
​​Participação Portuguesa em Missões e Operações no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) da União Europeia no período de 2010 a 2020 – Retorno de Experiências
Investigadores: Jorge Costa Campos, Isabel Ferreira Nunes, Maria Francisca Saraiva e Pedro Nuno Seabra 

 
Este projeto de investigação tem como objetivo apresentar, de forma estruturada e seletiva, o que as instituições e organismos nacionais aprenderam na última década (2010 – 2020) com a experiência da sua participação em missões e operações no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) e que contributos, daí resultantes, poderão ser partilhados com os nossos parceiros da União Europeia.
Face aos desafios colocados, no âmbito da PCSD, no quadro do processo de decisão nacional e na implementação da participação portuguesa em missões e operações, que concorrem para a afirmação de Portugal como um ator global, pretende-se recolher, analisar, interpretar e divulgar a experiência adquirida pelos atores nacionais envolvidos nestes processos. Serão consideradas as fases de planeamento, de preparação, de projeção, de execução e de retração, garantindo que a experiência adquirida pelos homens e mulheres, que nela tomaram parte, seja transformada em conhecimento útil para as organizações nacionais, adotando-se para o efeito uma metodologia de “Retorno de Experiências”.

 
A Alemanha, a NATO e a segurança europeia
Responsável Científica: Patrícia Daehnhardt

 
No enquadramento atual das relações transatlânticas, entre a Europa e os EUA, a UE e a NATO, a irrelevância estratégica é um dos principais desafios para os países europeus que não podem permanecer indiferentes face à incerteza das estratégias da administração Trump ou ao revisionismo das estratégias internacionais da China e da Rússia. Sobre a Alemanha, a principal potência europeia no pós-Guerra Fria e a crise de 2008, recaem expetativas de liderança na resposta estratégica aos desafios à ordem euro-atlântica. O projeto analisa o quadro securitário europeu e euro-atlântico na ordem internacional e define as implicações de segurança e defesa para a Alemanha e os seus parceiros europeus.

 
A União Europeia/PCSD e a NATO como parceiros indispensáveis num mundo contestado
Responsáveis científicos: Isabel Ferreira Nunes e Patrícia Daehnhardt

 
Este estudo tem por objetivo analisar o papel internacional e regional da União Europeia e da NATO como provedores de segurança e sistema de governação no plano da segurança internacional pós-2001. O projeto identifica a vantagem competitiva de cada instituição nos domínios da segurança cooperativa e defesa coletiva e examina os domínios específicos de complementaridade entre ambas. A UE e a NATO são entendidas como parte integrante do atual sistema de governação euro-atlântica e como parceiros estratégicos interdependentes na cooperação internacional e regional em segurança e defesa.

 

A União Europeia, o contexto PCSD, o nexo Clima – Segurança: uma abordagem abrangente e integrada da Crise

Investigador: Carlos Coutinho Rodrigues

 

Este projeto de investigação tem como objetivo contribuir para uma estratégia abrangente e integrada da Crise, particularizando a questão do nexo entre segurança e clima no contexto da “Estratégia Global para a Política Externa e de Segurança da União Europeia”, que prevê o reforço da resiliência energética e ambiental num quadro em que as alterações climáticas e a degradação ambiental exacerbam os conflitos.

São também objetos do projeto: - aprofundar o princípio da ligação entre segurança e desenvolvimento através da integração de uma abordagem abrangente do nexo clima – segurança, numa ligação civil-militar e nos domínios da cooperação UE-África, UE-ONU, UE-NATO; - acompanhar a implementação do roteiro “Climate Change and Defense Roadmap” na perspetiva da defesa nacional.

​​Portugal e a Cooperação no Domínio da Defesa com África
Responsável científico: Pedro Seabra

Após quase 35 anos de experiência de Cooperação Técnico-Militar (CTM)/Cooperação no Domínio da Defesa, torna-se premente fazer um balanço de iniciativas realizadas ao seu abrigo, identificando-se quer as principais vantagens comparativas, quer os principais obstáculos e competidores bem como eventuais necessidades de formação específica, melhor ajustadas ao atual contexto internacional. Como tal, visa em primeiro lugar avaliar e recolher lições de experiências anteriores de CTM que possam ser aplicadas a novos projetos de CDD. Em segundo, partindo daquela base, o estudo destina-se a contribuir para a elaboração de insumos práticos, que reflitam experiências cruzadas neste domínio vividas pelos principais intervenientes no terreno.
A Segurança Económica de Portugal e a Instabilidade no Leste Asiático
Responsável científico: Nuno Pereira de Magalhães

O peso absoluto e relativo dos países do Leste Asiático na economia portuguesa tem vindo a aumentar nos últimos anos, particularmente em termos de relações comerciais e de investimento com a China. Esse peso é de tal forma importante que pode afirmar-se que a própria segurança económica de Portugal se tornou vulnerável a essas ligações. Esta vulnerabilidade torna-se particularmente relevante devido à desaceleração económica no Leste Asiático, causada pela pandemia de Covid-19 e agudizada pela competição sino-americana. Neste contexto, o projeto pretende avaliar de que modo a segurança económica de Portugal pode ser direta e indiretamente afetada pela instabilidade político-económica no Leste Asiático, examinando os potenciais custos de vários cenários hipotéticos de crise.
​Integração de género e a implementação da RCSNU 1325: políticas, práticas e desafios da participação feminina nas Forças Armadas portuguesas
Responsável científico: Cristina Rodrigues da Silva 

O projeto investigará a evolução da situação da integração de género nas Forças Armadas Portuguesas durante a última década. Com base na RCSNU 1325, sobre Mulheres, Paz e Segurança (2000), da qual se destacam a necessidade de participação plena e igualitária das mulheres em todos os processos de prevenção e resolução de conflitos, promoção, manutenção e consolidação da paz. O estudo tem por objetivos caracterizar a participação feminina portuguesa a partir de diferentes indicadores, explorar dinâmicas de integração de género no contexto militar e analisar a implementação de políticas, nomeadamente os impactos dos Planos Nacionais de Ação e de Igualdade na Defesa.

Monitorização da Implementação do Referencial de Educação para a Defesa e a Paz no Sistema Educativo Português (2014-2021)
Responsável científico: António Paulo Duarte
Investigadora associada: Maria Francisca Saraiva

O projeto de investigação tem por objetivo promover o diagnóstico e a análise do impacto do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz (RESDP) no desenvolvimento de uma educação estratégica, que substancie um conhecimento por parte de docentes e de discentes das questões de segurança nacional e global, no sistema educativo português, fundamentalmente no âmbito do ensino básico e secundário.

O ciclo da política pública das operações de paz no contexto da política externa portuguesa
Responsável científico: Maria Francisca Saraiva
O projeto examina as operações de paz como instrumento de política externa portuguesa na ótica das políticas públicas de defesa, tendo como pano de fundo a análise do processo de formação da agenda, formulação da política, implementação e avaliação no quadro das missões e operações militares e missões civis da Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia. Procura-se compreender o ciclo desta política pública no contexto das responsabilidades do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério da Defesa e Ministério da Administração Interna na definição desta política, tendo em conta o contexto mais alargado dos compromissos portugueses nas operações de paz da Organização das Nações Unidas e Aliança Atlântica.

Inquérito à população Portuguesa sobre Defesa e Forças Armadas 2020
Responsáveis científicos: Pedro Magalhães e Raquel Vaz-Pinto
Investigadores Associados: António Cardoso, Ana Tinoco, Claudio Reis, Cristina Rodrigues da Silva e Miguel Capelas​

Este estudo resulta de uma colaboração entre o Instituto da Defesa Nacional (IDN) a Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e o Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-UNL). O seu objetivo é o de aferir e analisar as opiniões e representações sociais da população portuguesa sobre a Defesa Nacional e as Forças Armadas, incidindo sobre perceções de riscos e ameaças, a inserção internacional de Portugal no âmbito da segurança e defesa, a necessidade, importância e prestígio das Forças Armadas e da profissão militar, as missões, organização e recursos das Forças Armadas, bem como aspetos relativos à identidade nacional e formas de participação dos cidadãos na Defesa Nacional. 

​Segurança da Informação e Cibersegurança: Uma abordagem metodológica
Responsável científico: João Manuel Assis Barbas

Este estudo visa analisar os principais elementos envolvidos na adoção de uma arquitetura de Segurança da Informação, alinhada com a missão e objetivos das organizações. O projeto avalia a importância da informação e dos Sistemas e Tecnologias de Informação para as organizações. Examinará a relevância da informação e dos sistemas e tecnologias de informação; as ameaças correntes e emergentes no ciberespaço; os principais conceitos em matéria de segurança da informação; as políticas, estratégias, normas, procedimentos, boas práticas de segurança da informação e implementação da segurança da informação.


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